O grande mestre do terror dos EUA Stephen King enfim resolve mudar de ares e escreve o primeiro quadrinho mainstream de sua carreira, não como escritor principal, mas como co-escritor ao lado de Scott Snyder, e lado do talento brasileiro de Rafael Albuquerque.
Na história temos a medida certa de ação e bons diálogos, que junto da arte, conseguem dar ao leitores um panorama com detalhes suficientes para que criemos empatia pelos personagens principais e comecemos a compreender algumas de suas ações nas duas histórias da revista, uma por Snyder e outra pelo próprio King, cada uma em uma época diferente do tempo.
O personagem principal é Skinner Sweet, um vampiro genuinamente norte-americano, diferente de seus assemelhados europeus. Sweet é uma espécie de mutação, pertence a um outro ramo da evolução genética dos vampiros, vive do sol, suas presas são como as de uma cascavel, suas unhas são diferentes, assim como seus poderes e fraquezas. Stephen King escreve a história de Sweet, enquanto Snyder fica com a personagem Pearl, na década de 1920.
Primeiramente vemos a história de Pearl, uma jovem morena inteligente e apaixonante que quer fazer a vida em Hollywood, que ainda dava seus passos a caminho da maior indústria de cinema do mundo na época (1925). Após este primeiro conto vamos à narrativa de King, que se passa exatos 45 anos antes e ainda brinca com a própria profissão do autor, já que este pequeno texto é narrado por um escritor que presenciou estes fatos em sua vida e os transformou num livro de ficção chamado Bad Blood. Seguindo o estilo gore do próprio King, na história temos mais uma noção de quem é Skinner Sweet (que também aparece na história anterior como o vizinho chato de Pearl e sua amiga).
“Adoro histórias de vampiro, e a ideia de acompanhar as peripécias de um vampiro decididamente americano excitou minha imaginação. A chance de mostrar a gênese do personagem foi um barato. Devo um enorme obrigado a Scott por permitir que eu divida sua ideia e beba de seu balde de sangue”, gracejou King no blog oficial da Vertigo.
Um Lançamento: The Centurions e TropaBR
Equipe: Karon (tradução), Schepens (revisão) e garra das trevas (letras)
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