Grupos de Tradução: #01 - #09 (Gibiscuits); #10 - #11 (Gibiscuits / Tropa BR); #12 (Gibiscuits); #13 - #16 (Gibiscuits / Ndrangheta & Deck'Arte)
A oferta para relançar uma revista do Spirit, personagem que deu fama ao mestre Will Eisner, é uma prova do reconhecimento e do prestígio que o roteirista e desenhista Darwyn Cooke desfruta atualmente na indústria.
Embora tenha ganhado destaque há poucos anos, ele já tem uma longa carreira e é um artista maduro, o que contribui muito para o seu sucesso em obras como DC: A Nova Fronteira.
No entanto, este é um desafio tremendo. Impossível escapar à sombra de Eisner, seja qual for o enfoque escolhido pelo seu sucessor, mais fiel ao original ou numa releitura livre. A opção de Cooke foi fazer o seu Spirit sem tentar emular o estilo do velho mestre. Essa atitude tem pontos positivos e negativos, mas o resultado final não é ruim.
Cooke atualizou o personagem e o cenário ao seu redor, trazendo-os para um mundo moderno com canais de notícias na TV, computadores e telefones celulares. Com isso, o próprio Spirit sente-se meio deslocado, bancando o detetive à moda antiga que ainda investiga arquivos em papel.
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